Justiça proíbe deputado de se aproximar de mulher
- Dario Silva
- 18 de out. de 2023
- 4 min de leitura
A Justiça deferiu uma medida protetiva em desfavor do deputado federal Carlos Alberto da Cunha
Justiça proíbe deputado de se aproximar de mulher:
Conforme matéria do G1, a nutricionista Betina Grusiecki registrou boletim de ocorrência contra o deputado federal Carlos Alberto da Cunha (PP) por lesão corporal, ameaça, injúria e violência doméstica.
Ele nega as acusações.
Importante ressaltar que o IDPB não faz qualquer juízo de valor referente aos “personagens” das notícias postadas aqui.
A nossa única intenção é trazer notícias com temas relevantes para a sua prática penal. E com isso, alavancar a sua Advocacia Criminal.
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Leia mais abaixo:

Medida protetiva de urgência em desfavor do deputado federal Da Cunha
Segundo o G1, a Justiça deferiu uma medida protetiva em desfavor do deputado federal Carlos Alberto da Cunha (PP), conhecido como youtuber e delegado Da Cunha.
Ele foi acusado de agredir a companheira e nutricionista Betina Grusiecki dentro do apartamento em que moravam em Santos, no litoral de São Paulo.
O boletim de ocorrência foi registrado como lesão corporal, ameaça, injúria e violência doméstica.
O deputado negou as acusações.
Lei Maria da Penha
Segundo apurado pelo g1 nesta quarta-feira (18), a aplicação das medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha em desfavor do deputado federal foram deferidas pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP)
após a grande repercussão do caso, que segue sob segredo de Justiça.
Denúncia
Conforme a denúncia, o suposto crime aconteceu em um apartamento em um condomínio na Rua Ricardo Pinto, no bairro Aparecida.
A mulher, de 28 anos, relatou à Polícia Civil que tem união estável com o deputado há três anos e mora junto com ele.
De acordo com o depoimento dela às autoridades, Da Cunha começou uma discussão com a companheira após consumir bebida alcoólica no último sábado (14)
e, em determinado momento, passou a xingá-la de “lixo” e “putinha”.
Em seguida, o delegado começou as agressões.
Segundo a vítima, ela chegou a desmaiar após Da Cunha apertar o pescoço e bater a cabeça dela na parede.
Betina disse que quando acordou, viu o homem voltar em sua direção e, para se defender, jogou um secador de cabelo nele.
O deputado voltou a bater a cabeça da companheira contra a parede e fez ameaças.
“Vou encher de tiros a sua cabeça, vou te matar e vou matar sua mãe”, teria dito Da Cunha, antes de quebrar o óculos e destruir as roupas da mulher, segundo o boletim de ocorrência.
Ainda no documento da Polícia Civil consta que a vítima contou saber do histórico agressivo dele com a ex-companheira.
Ela solicitou medida protetiva e foi orientada sobre os direitos.
Defesa
Em nota, a assessoria de imprensa do deputado Da Cunha informou que ele nega veementemente que tenha agredido a companheira.
“Houve uma discussão, em meio à comemoração de seu aniversário, mas em nenhum momento ocorreu qualquer tipo de violência física de sua parte”, diz o comunicado.
Ainda segundo a defesa, os fatos “ficarão comprovados no decorrer do inquérito”.
Leia mais aqui.
Fonte: G1
Dicas para Advogar em Casos de Violência Doméstica:
1. Conheça a Lei Maria da Penha:
Antes de atuar em casos de violência doméstica, é fundamental que o advogado esteja bem familiarizado com a Lei Maria da Penha.
Leia o texto da lei, seus regulamentos e decisões judiciais relevantes para compreender plenamente seus aspectos legais.
2. Escute sua Cliente/seu cliente:
É importante estabelecer uma relação de confiança com sua cliente.
Se você advogar para o acusado, também é preciso uma relação de confiança da mesma forma.
Escute atentamente sua história e preocupações para construir uma defesa sólida e direcionada às suas necessidades.
3. Coleta de Provas:
Junte todas as evidências disponíveis, como fotos, mensagens de texto, laudos médicos, entre outros, que possam comprovar a violência doméstica.
Ou provas que possam provar a inocência do acusado.
4. Peça Medidas Protetivas:
Se você advogar para a vítima, solicite medidas protetivas para sua cliente, como o afastamento do agressor do lar ou a proibição de se aproximar da vítima.
5. Preparação para Audiências:
Prepare sua cliente para audiências e depoimentos, ajudando-a a entender o processo legal e como se comportar no tribunal.
6. Busque Acordos:
Em alguns casos, é possível buscar acordos extrajudiciais, como a aplicação de penas alternativas para o agressor, desde que sejam do interesse da vítima.
Conclusão:
A Lei Maria da Penha é uma ferramenta crucial na proteção das mulheres contra a violência doméstica.
Para advogados criminalistas iniciantes, compreender seus aspectos legais e aplicação prática é essencial para oferecer um apoio eficaz às vítimas.
Se você deseja se aprofundar nessa área do direito, considere a inscrição no curso de prática na Lei Maria da Penha oferecido pelo Instituto de Direito Penal Brasileiro (IDPB).
Aprender mais sobre essa lei pode ajudar a fazer a diferença na vida das mulheres que sofrem com a violência doméstica.
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Por fim, vale lembrar que o estudo da Lei Maria da Penha envolve outros aspectos práticos que ensino no nosso Curso de Lei Maria da Penha na prática,
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